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Quem "quebrou" o SINDECON-SP? - Reflexões sobre farsas e fraudes
Fiquemos tranquilos/as: o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo não está "quebrado".
O SINDECON-SP não emprega ou comissiona qualquer parente de seus dirigentes ou de namoradas ou ex-namoradas destes.
O nosso Sindicato não sustenta advogado particular de qualquer dos seus dirigentes.
Caso tivesse um automóvel - o que não é o caso - esta entidade nunca o
utilizaria para transportar filhos e netos de seus dirigentes.
Aliás, também não compraria um automóvel luxuoso pelo dobro do seu preço no mercado.
Se tivesse sofrido reprovação severa de suas contas, em auditoria feita
por autoridade competente, nunca esconderia tal fato de seus filiados.
Caso tivesse sido condenada pelo TCU por fraude em dispensa de licitação
de grande monta, nunca deixaria de informar tal fato ao seus associados
e de apurar a responsabilidade de seus dirigentes.
Na hipótese de investigação ou inquérito sobre desvios e mesmo crimes de
seus dirigentes, o SINDECON-SP colaboraria com as autoridades
competentes, oferecendo informações e documentos prontamente, sem
esconder-se por meio de artifícios jurídicos.
O nosso Sindicato nunca recebeu aluguéis irregulares pagos por órgão público que nem precisaria locar espaço algum.
A nossa entidade nunca recebeu verbas de vários milhões de reais, nem
mesmo de milhares, irregularmente, de qualquer órgão público ou privado.
O SINDECON-SP não se vangloria de ter recursos em caixa que já existiam no final da década passada e só foram reaplicados.
O Sindicato não faz caixa e anuncia tê-lo à custa do não-pagamento do
plano de saúde dos seus funcionários ou da fala de repasse obrigatório
de verba legalmente estabelecida.
Nossa entidade nunca pagou diárias e passagens fartas a quaisquer dos
seus dirigentes, menos ainda se não tivessem a missão de representar a
categoria, no âmbito de suas atribuições.
O SINDECON-SP nunca transferiu recursos aos amigos de seus dirigentes e tampouco negou verbas aos inimigos deles.
Nosso Sindicato não faz promessas, ano a ano, sem cumprí-las, nem recruta cabos eleitorais.
É fato que, no SINDECON-SP, não prevalece o caudilhismo, sendo os
interesses da entidade e dos economistas discutidos livremenete,
ocorrendo de, eventualmente, o Presidente ser vencido em suas propostas.
É fato que o SINDECON-SP perdeu 87% do seu patrimônio financeiro, entre
2004 e 2013, e estava ameaçado de não ter mais recursos no ano de 2015,
face á queda de receitas e à manutenção de despesas.
É fato que, após 12 anos de déficit orçamentário, em 2015 foi o primeiro ano em que houve superávit nas contas do Sindicato.
É fato que a gestão iniciada em julho de 2014 recebeu como herança
execuções da ordem de R$ milhão de reais, com previsão de menos de R$
100 mil de dinheiro em caixa ao final do exercício.
É fato que, combatendo tais execuções, a gestão iniciada em julho de 2014 conseguiu zerá-las, não havendo hoje passivo a pagar.
É fato que, ao longo dos anos, não houve a formação de reservas de
contingências, inclusive para pagamento de indenizações trabalhistas.
É fato que a redução vertigionosa do número de economistas ativos no
CORECON-SP e a falta de fiscalização do Conselho sobre aqueles que,
irregularmente, exercem a profissão, produziu queda substancial da
receita do SINDECON-SP.
É fato que, antes de julho de 2014, não havia auditoria sobre o
consultório odontológico, e que, assim que estabelecidos os controles
necessários, descobriu-se que uma consulta custava R$ 240,00, cerca de 4
vezes o que cobra um bom dentista.
É fato que o novo serviço odontológico oferecido aos associados - Dr.
Sorriso - amplia quase duzentas vezes o número de profissionais
disponíveis, em dezenas de municípios do Estado, por um custo anual
bastante baixo por pessoa atendida (R$ 134,90) e com cobertura de 242
procedimentos.
É fato que o SINDECON-SP ampliou o número de seus convênios para quase
400, atendendo, em sua quase totalidade, além do associado, também seu
cônjuge, seus filhos, netos, pais, avós e irmãos.
É fato que o Sindicato, mesmo com parcos recursos, realizou eventos de
grande importância para a categoria, como os encontros estaduais de
coordenadores dos cursos de graduação em Ciências Econômicas e o Fórum
Paulista da Mulher Economista, além de ter participado de eventos e ter
se aproximado de mais de duas centanas de entidades de potenciais
tomadores de serviços dos economistas.
É fato que a supressão da contribuição sindical fez com que metade das receitas do SINDECON-SP fosse suprimida.
É fato que o nosso Sindicato, para não pagar duas vezes, está aguardando
os trâmites burocráticos para pagamento das indenizações dos dois
funcionários cujos contratos de trabalho expiraram no presente mês, não
antes.
Não se nega a dificuldade momentânea que as entidades sindicais estão
passando, mas que serão superadas pelo trabalho sério daquelas que, como
SINDECON-SP, têm compromisso com seus representados.
Afinal, os 34 Bacharéis em Ciências Econômicas que, em 11/01/1935,
fundaram o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, assim como
todos os seus esforçados e dignos sucessores, merecem que a gestão da
nossa entidade seja honesta, correta, competente e isenta de farsas e
fraudes.
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